SERGIPE

400 médicos de Aracaju estão de braços cruzados

Cerca de 400 profissionais, de um total de quase 500, estão de braços cruzados esperando um sinal da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) para o retorno às atividades nas Unidades de Saúde da Família (USFs). As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) seguem atendendo normalmente. A categoria reivindica reajuste salarial.

Nos dias 1º e 2 de junho aconteceram as primeiras paralisações para chamar a atenção do prefeito por conta da situação. O reajuste que era esperado para janeiro foi transferido para maio e em junho ainda não saiu. No dia 22 de maio, membros do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) chegaram a se reunir com a comissão permanente de negociação, mas não conseguiram novidades na ocasião.

O prazo da categoria, que era até a sexta-feira, 05, chegou e nada mudou. De acordo com o presidente do Sindimed, João Augusto, nenhuma proposta foi feita e a espera agora é por uma reunião. “Estamos esperando a resposta da secretária de governo, Marlene Calumby, e do secretário da Fazenda, Luciano Paes, para um encontro ainda esta semana. Se acontecer mesmo essa reunião, podemos realizar uma assembleia extraordinária para resolver nossa situação”, explicou.

Na Unidade da Saúde da Família (USF) Dona Jovem, localizada no Bairro Industrial, os médicos só estão consultando normalmente no horário estendido da noite. Durante o dia, dos cinco clínicos quatro já aderiram. Já as UPAs Nestor Piva, localizada na zona Norte, e Fernando Franco, na zona Sul, continuam atendendo normalmente.

Na sexta-feira, 12, às 8h, será realizada mais uma assembleia da classe na sede do sindicato para novos rumos do movimento.

Nota

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) se manifestou sobre a greve através de uma nota oficial. No texto, o órgão esclareceu que está tomando as providências jurídicas e administrativas para que a população não seja prejudicada, além de destacar que está se esforçando para que a negociação seja finalizada o mais rápido possível. A SMS ressaltou ainda que as urgências estão recebendo normalmente os pacientes que precisam de pronto atendimento e que os postos estão ofertando os serviços básicos, como vacinação, curativos e nebulização.

Jornal da Cidade 


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