POLÍTICA

Alckmin volta a afirmar que impeachment de Dilma Rousseff ‘não é golpe’

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a afirmar que o impedimento de Dilma Rousseff ‘não é golpe’. No ponto mais baixo de sua popularidade, após o fiasco de seu plano de fechamento de escolas, que terminou em agressões a estudantes, governador de São Paulo, ele disse ainda que não é papel de governadores nem de prefeitos “sair para rua para fazer impeachment”.

Em entrevista ao 'Estado de S. Paulo', ele afirma que “essa é uma tarefa o Parlamento, que é onde há o contraditório, que é quem vai decidir”. Questionado sobre sua posição disse: “Eu defendo a abertura do processo. Não sou professor de Direito Constitucional para ficar analisando minucia da questão jurídica”.

O tucano vai na contramão do grupo de 16 governadores que defendem a legalidade. Ontem, o maranhense Flávio Dino (PCdoB) deu uma aula a Alckmin, explicando por que o impeachment atual, sem crime de responsabilidade, é golpe: "O impeachment está previsto na Constituição, mas aplicá-lo sem seguir os preceitos constitucionais é, sim, um golpe. O processo de impeachment não é um processo puramente político, é um processo jurídico. Trata-se de uma punição a um crime cometido pessoalmente e intencionalmente pelo presidente da República", disse Dino.

Brasil 247


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