POLÍTICA

“Ao decidir não disputar o Senado, eu tinha que oferecer o melhor a Paraíba”, diz RC sobre Couto e Veneziano

O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), comentou na manhã deste domingo (7), a respeito da corrida pelo Senado Federal. Para o socialista a campanha foi feita com pés no chão e que, ao não disputar uma das cadeiras, como era o previsto, ele mostrou a coerência que uma chapa deve ter para o Senado.

“Eu acho que a campanha transcreveu dentro daquilo o que nós pensávamos. A grande preocupação nossa era oferecer dois nomes éticos, dignos, corretos e dentro de um projeto político. Não fizemos aventura de pegar alhos bom bugalho e dizer – junta aqui, junta os nossos dinheiros – e fazer aqui a nossa campanha. Eu achei sinceramente que eu ao decidir não disputar, eu tinha que tentar fazer de tudo para tentar oferecer a Paraíba o melhor que ela merece”, disse.

Na oportunidade, Ricardo comentou a respeito de uma chapa progressista, fato inédito dentro da política da Paraíba. Segundo o mesmo, eleger Veneziano e Couto é garantir que Azevêdo não sofra aquilo o que ele sofreu por falta de apoio no Senado.

“Primeiro, eu sei que nós vamos ter pela primeira vez uma chapa progressista para o Senado; isso nunca existiu em toda história do Senado da República aqui no Estado, que é conservadora. Segundo, dois senadores que irão e poderão ajudar João, eu sei o que eu sofri, eu sei o que eu passei e não quero que João passe por aquilo o que eu passei nesse sentido de apoio dentro do Senado”, afirmou o socialista.

Na oportunidade, Ricardo ainda criticou a posição de alguns candidatos, que segundo ele, não sabem a hora de parar e que só vão sair com uma expulsão por meio de rejeição da própria população por meio do voto.

“A política tem seus ciclos, tem gente que não percebe quando o seu ciclo acaba, tem gente que vai até a última; eu particularmente não ajo dessa forma, não vivo de mandado, não preciso de um mandato para expressar a minha ideia política; eu faço política até numa associação de moradores, em qualquer canto. Mas tem gente que não, acha que a política é a forma de viver, financeiramente falando inclusive, e as pessoas não sabem o momento de parar, preferem esperar pela expulsão da população”, afirmou o governador do Estado.

Por fim, o socialista criticou o modelo de gestão atual, afirmando que o mesmo está saturado e que isso explicaria a assessão dos candidatos Veneziano e Luiz Couto.

“Eu penso que a política tem que ser renovada no canto das ideias quando ela se exaure, no caso do projeto do Estado não há nenhuma exaustão, no caso da representação do Senado total exaustão; é por isso que você percebe o crescimento linear continuado tanto de Veneziano e Luiz Couto que tenho acompanhado todos os dias e o decréscimo daqueles que se consideravam donos do povo, donos da política”, concluiu Ricardo.


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