O presidente Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para retaliar os governadores que se posicionaram contra o decreto dele, criticado por todos os especialistas, de tornar salões de beleza e academias como atividades essenciais, e acusou-os no início da tarde desta terça-feira (12) de “afrontar o estado democrático de direito” por afirmarem que não irão cumprir a medida.
Na postagem, Bolsonaro disse que “os governadores que não concordarem com o decreto podem ajuizar ações na Justiça ou, via congressista, entrar com Projeto de Decreto Legislativo”.
No entanto, ele enfatizou que a ação “aflora o indesejável autoritarismo”.
Ele ainda acrescentou que o decreto de atividades essenciais tem como objetivo é atender “milhares de profissionais, em sua maioria humildes”.
Governadores dos Estados da Paraíba, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Pará e o prefeito de Manaus salientaram que não irão acatar a decisão de Bolsonaro.
O decreto de Bolsonaro foi publicado no Diário Oficial da União no momento em que o ministro da Saúde, Nelson Teich, dava entrevista coletiva no Planalto, nesta segunda-feira (11).
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