BRASIL

As inovações das universidades do NE

A Revista NORDESTE 83 traz uma reportagem especial sobre o que várias universidades do Nordeste vem produzindo em termos de inovação.

A Petrobrás e o Governo de Sergipe deram início a uma caça ao tesouro mar adentro e, 2008, e no mês passado, a 85 km de Aracaju, foram encontrados petróleo e gás em águas ultraprofundas da bacia de Sergipe-Alagoas. Os arenitos porosos portadores de óleo leve, gás e condensado, como disse a Petrobrás em nota de anúncio, estão a uma profundidade de 5.070 metros. A notícia despertou os ânimos da economia do pequeno estado e também de quem quer fazer parte do que será gerado a partir dessa descoberta que pode tornar Sergipe na terceira maior fronteira petrolífera do país.

No Maranhã, o primeiro lugar da competição Internacional Future Energy Challenge (IFEC) foi para eles. O motivo é nobre: o projeto apresentado ao concurso vai reduzir, pelo menos, um problema das disparidades sociais que o estado e a capital São Luís têm. A Fundação Getúlio Vargas divulgou em maio desse ano um ranking de miserabilidade das cidades brasileiras. O levantamento mostrou que as cidades com o maior número de famílias carentes estão no Maranhão e no Piauí. Das dez mais miseráveis, quatro estão no Maranhão e chegam a um nível de pobreza acima do normal. O município de Centro do Guilherme, por exemplo, chega a um índice de 95,32%.

A Universidade Estadual da Bahia, a Uneb, é referência na área de agronomia, tanto que a universidade já teve o nome Famesf (Faculdade de Agronomia do Vale do São Francisco). Em 2013, o curso completa 53 anos, um dos primeiros da região Nordeste a ser criado. Das salas de aula da Universidade do Estado da Bahia já saíram 72 turmas e mais de 1.700 agrônomos.

No início, essa inclinação voltada para a costura partiu das rendeiras e até mesmo da produção de redes, mas o negócio se industrializou e ganhou espaço nacional. É de lá a liderança nacional na fabricação de fios, índigo e lingerie. O setor é responsável por boa parte das exportações que saem do Ceará. A produção parte de mais de 5 mil empresas, entre pequenas, médias e grandes.

Isto e muito mais, na Revista NORDESTE, já nas bancas!


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