POLÍTICA

“Até que prove o contrário, tenho certeza que ele é inocente”, diz Lula sobre Ricardo; assista

Revista NORDESTE com Portal WSCOM

 

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), alvo da sétima fase da Operação Calvário. Durante agenda política no Rio de Janeiro na noite desta quarta-feira (18), o pestista afirmou que o gestor paraibano tem sido acusado com bases em um delator e que não pode ser condenado antecipadamente sem provas. 

 

“Quero prestar solidariedade a um companheiro que ontem foi denunciado e dado ordem de prisão contra ele, que é o nosso companheiro ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho. Ele foi acusado por uma delação, que até que prove o contrário, tenho certeza que ele é inocente, que prove que ele é culpado, mas não por um delator, mas por provas no autos do processo”, afirmou Lula.

 

Ainda segundo o petista, Ricardo merece um julgamento justo e que a colocação de seu nome na lista da Interpol foi desnecessária pela Polícia Federal.

 

“Não precisaria comunicar a Interpol. Deveria esperar ele voltar ao Brasil, fazer um julgamento decente e justo e se provarem que ele ou qualquer um de nós é culpado, que se prenda. Mas antes de fazer um processo justo, não é correto o que fizeram com ele”, afirmou.

 

CONFIRA NA ÍNTEGRA:

 

 

 

O que diz a denúncia sobre Ricardo Coutinho

“Foi eleito governador por dois mandados (eleições de 2010 e de 2014). Em 2018, conseguiu manter grande parte do staff da empresa criminosa na gestão administrativa do Estado. Ricardo Coutinho era o responsável direto tanto pela tomada de decisão dentro da empresa criminosa quanto aos métodos de arrecadação de propina, sua divisão e aplicação. Ricardo é o chefe da OCRIM formada no Estado para desviar verbas de diversos setores a fim de fomentar e manutenir a organização criminosa.

 

Sobre a sétima fase da Calvário

A operação, realizada em conjunto com o o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado GAECO/PB, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União – CGU, apura desvio de recursos públicos na ordem de R$ 134,2 milhões, dos quais mais de R$ 120 milhões teriam sido destinados a agentes políticos e às campanhas eleitorais de 2010, 2014 e 2018.

 

Cerca de 350 Policiais Federais, além de Procuradores da República e auditores da CGU dão cumprimento a 54 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão preventiva, nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiânia e Paraná.


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