BRASIL

Bancada do PSB defende ‘Fora, Cunha’ e quer suspensão do recesso

A bancada do PSB na Câmara Federal, liderada pelo deputado Fernando Filho (PE), elaborou uma nota defendendo o afastamento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em consequência das acusações contra o deputado.

"A Bancada socialista reitera a necessidade de afastamento da Presidência da Câmara, do deputado Eduardo Cunha, face à gravidade das acusações que lhe pesam, para que este possa fazer sua defesa nas instâncias próprias, sem comprometer o andamento dos trabalhos nesta Casa", diz o texto.

O Conselho de Ética da Câmara votou, nesta quarta-feira (15), a favor do parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO), que mantém a admissibilidade da representação contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar. O peemedebista é acusado dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, na Operação Lava Jato, e por ter prestado falso testemunho quando depôs na CPI da Petrobras negando ter contas secretas no exterior. O procurador-geral da República, Rodrigo Janto, no entanto, confirmou a existência de contas bancárias na Suíça em nome do congressista.

A bancada do PSB também afirmou considerar "essencial a suspensão do recesso parlamentar para enfrentar e superar a grave crise política e econômica". De acordo com a nota, "é imprescindível a união e o comprometimento de todas as instituições responsáveis por definir os rumos das questões que, no momento, paralisam o País e degradam a sua já combalida economia, com a perda de milhares de empregos". "A suspensão do recesso é, pois, um imperativo de ordem pública".

Impeachment

Sobre as discussões envolvendo o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), por conta das chamadas "pedaladas fiscais", o PSB da Câmara disse que é o instrumento é "legítimico devendo, porém, ser discutido com a responsabilidade que o tema exige". "O PSB não se deixará contaminar pela ansiedade e o açodamento antes que as condições políticas e jurídicas se apresentem em plenitude", diz o texto.

Brasil 247


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