BRASIL

Brasil pode antecipar alcance de metas climáticas, diz Dilma

Após anunciar hoje (27) metas climáticas como reduzir a emissão de gases de efeito estufa em 43% até 2030, a presidenta Dilma Rousseff informou que, caso haja acesso a mais fontes de recursos, os objetivos podem ser atingidos mais rapidamente ou mesmo ampliados.

“Estamos cumprindo nossas metas com recursos próprios. Obviamente, se tivermos mais recursos ou faremos as metas mais rápido ou podemos, inclusive, aumentá-las”, afirmou a presidenta em entrevista a jornalistas.

 O compromisso brasileiro anunciado por Dilma é de redução da emissão de gases de efeito estufa de 37% até 2025 e de 43% até 2030. O ano-base utilizado para os cálculos é 2005, segundo a presidenta. Dilma citou ainda o objetivo de acabar com o desmatamento ilegal até 2030, ações de reflorestamento e a garantia de 45% de fontes renováveis no total da matriz energética brasileira.

Os números foram apresentados durante a Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, em Nova York, e serão levados à Conferência do Clima, em Paris, como compromisso assumido pelo governo brasileiro.

Dilma classificou as metas brasileiras como “ambiciosas”. “Nossas metas são ambiciosas, porque achamos que é fundamental para a estabilidade do nosso crescimento ele ser sustentável”.

Sobre a intenção de acabar com o desmatamento ilegal até 2030, a presidenta acrescentou que esse objetivo pode ser antecipado. “Podemos, através do esforço do país e da sociedade, antecipá-lo”.

Segundo Dilma, para alcançar esse objetivo é preciso ter ações de repressão e criar incentivo a atividades que não destruam o meio ambiente.

Amanhã (28), Dilma discursa para chefes de estado e de governo na abertura da 70ª sessão da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas.

O Brasil, por tradição, é responsável pelo discurso inicial da sessão. A presidenta embarca de volta para o Brasil após o discurso. Em solo brasileiro, ela dará continuidade às discussões sobre a reforma ministerial, que deverá cortar dez dois atuais 39 ministérios.

Yara Aquino
Agência Brasil 


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