BRASIL

Campos tem preferência dos pernambucanos para mudar o País

O pré-candidato à Presidência na República, Eduardo Campos (PSB) é o preferido dos pernambucanos para realizar as mudanças no País. Pelo menos é o que aponta o levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) nos dias 7 e 8 deste mês, que ouviu 2448 eleitores do Estado. 46% dos entrevistados desejam que o líder do PSB transforme o Brasil. Na amostragem, a presidente Dilma Rousseff (PT) é lembrada por 31% dos eleitores, já o senador e possível postulante ao Palácio do Planalto, Aécio Neves (PSDB), só aparece com 3%. Para 15% dos entrevistados, nenhum destes pode ajudar nas mudanças.

“Ele (Eduardo Campos) é conhecido aqui (em Pernambuco). Tem um histórico político relevante, é pernambucano. Tudo isso concorre para que ele tenha essa performance para ser melhor na Presidência da República, segundo os eleitores”, relatou o economista Maurício Romão.

A maioria dos entrevistados disse ao IPMN que preferiam votar em um candidato que realize mudanças nas ações do Governo Federal. Cerca de 60% desejam esse tipo de transformação no País. Já para 13% dos eleitores, as mudanças devem ser específicas. Outros 9% esperam que o Governo continue do jeito que está.

 “Esse sentimento de mudança permanece porque as demandas não foram atendidas. A população clamou por isso, e por não terem sido atendidos as insatisfações permanecem. Esse sentimento forte deve refletir nas eleições, e os candidatos, inclusive a própria presidente Dilma Rousseff devem mostrar propostas condizentes ao que a população reivindica”, relatou Romão.

Ainda de acordo com a pesquisa do IPMN, a mudança principal deve ser realizada na área de saúde. O setor foi apontado por 42% dos entrevistados. Para mais de 18% dos eleitores a segurança pública precisa de mais atenção pelo Governo. A educação (12%), o emprego (5,6%), e o combate à corrupção (4%) foram os outros itens mais lembrados.

Segundo o IPMN, o principal problema do País é na área da saúde. Cerca de 36% acreditam que o setor é o que apresenta mais dificuldades. A segurança pública aparece em segundo com 23,2%, seguidos por educação (9,2%), corrupção (8%), desemprego (5,9%).

(Leia Já)


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