BRASIL

Ceará quer se tornar polo farmacoquímico

Uma verdadeira revolução no setor farmacoquímico do Brasil está prestes a se tornar realidade no Ceará. O Polo Tecnológico de Saúde, em fase de desenvolvimento na cidade de Eusébio, região metropolitana de Fortaleza, começa a sair do papel e se tornar realidade. O terreno desapropriado pelo governo do estado, no bairro da Precabura, já está com 50% do serviço de terraplenagem concluído, e até o final deste ano estarão concluídos os serviços de abastecimento de água, esgoto, drenagem, energia e a pavimentação e urbanização do terreno, para que as empresas possam iniciar suas obras.

O local onde será implantado o polo tem uma área total de 55 hectares. Serão três empresas âncoras: a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a CTI Renato Archer (vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia) e a cearense Isofarma, que já tem indústria funcionando na cidade. A área institucional tem aproximadamente 25 hectares e as áreas restantes serão ocupadas por novos empreendimentos. O projeto também vai contar com mais 20 indústrias na área farmacoquímica. A lista completa das empresas ainda não foi divulgada, para evitar especulações de mercado.

A Fundação Oswaldo Cruz vai desenvolver a primeira fábrica de vacinas Bio-Manguinhos do Nordeste. Inicialmente, a unidade deve produzir a vacina contra febre amarela e se tornará a única do Brasil a desenvolver o medicamento. Além de abastecer todos os estados brasileiros, a vacina deve ser exportada para países asiáticos e africanos. A expectativa é que, até 2015, a unidade já esteja funcionando. “Seremos o único estado do Brasil a produzir a primeira vacina do mundo a partir de uma planta, contra febre amarela”, diz o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha. Ele explica que o novo imunizante é mais seguro, com baixo índice de reações e efeitos adversos. “A Fiocruz produz hoje 24 milhões de doses da vacina de febre amarela, dos quais, exporta 3,7 milhões para 70 países. Com essa nova fórmula a produção e distribuição deve ficar mais barata”.

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