CEARÁ

Ceará registra segundo maior crescimento do País no setor de serviços

O Ceará registrou a segundo maior crescimento do País no setor de serviços no mês abril de 2015 no comparativo com o ano passado. Os números foram divulgados ontem na Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, os 4,5% registrados em abril de 2015 são inferiores aos 5,4% contabilizados em março.

As atividades imobiliárias, manutenção e reparação, serviços auxiliares financeiros, além de esgoto e tratamento de resíduos e recuperação de materiais alcançaram 24,7% em abril. Já os serviços prestados às famílias, (que correspondem a atividades de lazer, estética, educação continuada entre outras) apresentaram crescimento de 7,9%. No ano (janeiro a abril), o índice acumulado foi de 4,8%.

“O setor de serviços tem despontado nos últimos 12 meses. Enquanto o País cresceu 4,3%, o Ceará registrou 6,9%”, afirma o presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE), Allisson Martins. “São números consideráveis para o Estado e que possuem representatividade para o nosso PIB”.

Para o mestre em Economia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Ricardo Coimbra, o setor de serviços gera uma expectativa na absorção de mão de obra advinda da indústria. “O segmento tem segurado, de certa forma, a economia do País e do Ceará no comparativo com os setores industrial e agropecuário”, destaca.

 

Nacional

No âmbito nacional, o setor registrou um crescimento de receita nominal de 1,7% no mês de abril, na comparação com igual mês do ano anterior, inferior à taxa de março (6,1%) e superior a de fevereiro (0,9%). O resultado configura-se como a segunda menor taxa da série, iniciada em 2012.

A taxa acumulada no ano atingiu 2,6% e em 12 meses, 4,3%. Cresceram os serviços profissionais, administrativos e complementares, com 6,7%; serviços prestados às famílias, com 1,2% e transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com 1,0%.

Apresentaram variações negativas serviços de informação e comunicação, com -0,1% e outros serviços, com -2,2%. Além de Rondônia e Ceará, Mato Grosso do Sul (3,9%) São Paulo (3,3%) e Bahia (3,1%) apresentaram índice positivo. Os estados com as maiores retrações foram Roraima (-9,9%), Amapá (-9,80%), Maranhão, Espírito Santo (-4,8%) e Mato Grosso.

A taxa de composição da pesquisa, em termos de contribuição, foram de 1,4 p.p para serviços profissionais, administrativos e complementares ; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,3 p.p.); serviços prestados às famílias (0,1 p.p.).


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