BRASIL

Ceasa alerta para risco de desabastecimento

São Luís pode ser afetada pelo efeito dominó da paralisação dos caminhoneiros. O presidente da Cohortifrut /Ceasa-MA, Francisco Estrela Abrantes já admite prejuízos. “Houve algumas perdas, portanto foram poucas, com alguns produtos como maçã, pêra e etc. que saem de São Paulo”, explicou o presidente.

Francisco Estrela Abrantes alertou que, caso as negociações não avancem, poderá haver escassez de alguns produtos como uva, abacate, maçã, cebola entre outros.

Prejuízos

Apesar de muitos produtos não serem transportados nas capitais onde estar acontecendo às paralisações, o comerciante Francisco Pereira de Sousa, de 53 anos e comerciante na Ceasa-Ma há 30 anos, levou um prejuízo estimado em R$ 15 mil em um carregamento de repolho.

O vendedor contou que a carga, que saiu de Piedade, em São Paulo, deveria ter chegar no último sábado. Foram 400 caixas de repolho entregue fora do prazo somente na terça-feira. Grande parte da mercadoria foi para o lixo. Uma pequena parte, em bom estado, foi destinada a doações.

“Foi um imenso prejuízo, isso sem contar com o frete que tive que pagar e outras despesas a mais. O motorista não tem nada a ver, não sabia que ia ter essa greve”, desabafou o comerciante.

Protesto nas rodovias

Após reunião no Ministério dos Transportes, que durou toda a tarde e noite da última quarta-feira, governo e caminhoneiros chegaram a um acordo que pode acabar com os protestos nas rodovias federias.

O governo se comprometeu a sancionar sem vetos a Lei dos Caminhoneiros, aprovada pela Câmara no dia 11 de março, e a não reajustar o preço do diesel nos próximos seis meses.

O anúncio foi feito pelo secretário-geral da Presidência, ministro Miguel Rossetto, após reunião com os representantes dos caminhoneiros nesta tarde em Brasília. O ministro disse ainda que empresários e motoristas vão elaborar uma tabela para definir os preços do frete.

Em contrapartida, o governo exige a liberação imediata de todas as estradas com bloqueio no país. Em uma semana de mobilização nacional, já foram registradas paralisações de caminhoneiros em 14 estados.

(O Imparcial) 


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