Celso Furtado sobrevive com seu legado de desenvolvimentista extraordinário, mesmo com desatenções até da Sudene
Não há no país e no mundo quem com algum conhecimento sobre políticas de desenvolvimento construindo redução das desigualdades regionais, que não se refira a Celso Furtado como expoente máximo ainda hoje com suas teses e legado tão atuais como a própria natureza.
Esta essência atrai neste domingo as atenções para uma série de atividades programadas pelo Conselho Regional de Economia em homenagem ao grande pensador e intelectual membro da Academia de Letras pois nesta data comemoraria 100 anos de idade.
POSSE NO FÓRUM E A REVISTA NORDESTE
As comemorações a Celso Furtado têm o apoio da Universidade Federal da Paraíba, UEPB, da Assembléia Legislativa, da FUNDAJ, da Revista NORDESTE com nova edição histórica sobre o homenageado já disponível na versão digital – www.revistanordeste.com.br , a circular a partir da próxima terça-feira com exemplares sabendo do zelo especial do Governo do Estado ao adotar 2020 como ano de homenagens alusivas ao Centenário do economista.
Está prevista a posse no Fórum de Desenvolvimento Celso Furtado do professor Rômulo Polari e apresentação de livro sobre o pensador natural de Pombal, Paraíba.
A nota triste passa pela constatação de que a Sudene criada pela genialidade de Celso Furtado esteja se fora das comemorações afetada por orientação de ideário ideológico rude e ultrapassado chegando a não patrocinar parte da produção intelectual do economista sob alegação de falta de orçamento e rubrica.
Reproduziu mesma desatenção de anos atrás, no Governo Temer, quando a sala do Centro Internacional Celso Furtado ocupada no BNDES foi pedida de volta.
Seja como for, Celso Furtado é efetivamente muito maior do que qualquer mesquinhez de plantão.
Viva Celso Furtado!
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