China se opõe a aumento de tarifas pelos EUA e diz que vai reagir para defender interesses

A China se opõe fortemente ao plano norte-americano de impor tarifas adicionais de 10% sobre 300 bilhões de dólares de prudutos chineses importados, e terá que tomar as contramedidas necessárias para defender seus interesses, disse o Ministério do Comércio do país asiático nesta sexta-feira (2).

O movimento dos EUA violou seriamente o consenso alcançado pelos dois chefes de estado em Osaka, desviou-se do caminho certo e não foi útil para resolver o problema.

A China está fortemente insatisfeita e se opõe firmemente ao plano, disse um porta-voz do ministério. Se o plano tarifário dos EUA entrar em vigor, a China terá que tomar as contramedidas necessárias para defender com firmeza seus principais interesses nacionais e os interesses fundamentais do povo.

EFEITOS – O lado americano sofrerá todas as conseqüências, de acordo com o porta-voz. O porta-voz disse que o movimento dos EUA para escalar disputas comerciais e impor tarifas adicionais não está alinhado com os interesses dos povos dos dois países e do mundo, e terá uma influência recessiva na economia mundial.

A China sempre acreditou que em uma guerra comercial não há vencedores, não quer uma guerra comercial, mas não tem medo de enfrentá-la.

A China vai reagir se necessário, disse o porta-voz e espera que os Estados Unidos corrijam seus erros de maneira oportuna, resolvam o problema com base na igualdade e respeito mútuo, e voltem ao caminho certo, acrescentou o porta-voz.


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