PERNAMBUCO

Construtores e grupos sociais disputam por Cais José Estelita em Recife

A edição de maio (nº 102) da Revista Nordeste traz uma reportagem especial sobre a polêmica disputa da área do Estelita. Localizado entre os bairros de Boa Viagem e o Recife Antigo, o Cais possui 101,7 mil metros quadrados e torrnou-se centro de um grande confronto entre construtoras e grupos sociais. A obra de revitalização do espaço custaria R$ 1,1 bilhão, mas já conta com cinco ações na justiça.

A disputa por Estelita

O Cais José Estelita, a área no centro histórico de Recife, está no meio de uma disputa acirrada e virou caso de polícia. Erguido pelos holandeses em 1630, às margens da Bacia do Pina, o declínio do cais teve início nos anos 70, quando a estação ferroviária que dava vida ao local foi demolida para dar lugar a um viaduto. Anos depois, os armazéns acabaram obsoletos, sobraram apenas carcaças de vagões.

Em 2008, um consórcio de construtoras arrematou a área em um leilão por R$ 55 milhões. O consócio conseguiu na administração do prefeito João da Costa (PT), em 2012, aprovar a construção de 13 prédios residenciais e comerciais, com altura variando de 12 a 38 andares, no Cais José Estelita. As empresas pretendem injetar cerca de R$ 1,1 bilhão para erguer o complexo residencial e comercial, chamado Novo Recife.

Descontentes com a situação, estudantes, arquitetos, professores e advogados, entre outros membros do grupo Direitos Urbanos – que milita na área de urbanismo desde 2002 – se uniram no movimento Ocupe Estelita – inspirado no "Occupy Wall Street". A partir daí, muita água já rolou, com direito a ocupação da área do cais por ativistas contrários a construção da obra, intervenção da Polícia Militar que fez uma ação de reintegração de posse denunciada até pela Anistia Internacional.

 

Acesse a Revista Nordeste e leia a reportagem na íntegra.


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