BRASIL

Cresce parcela que não quer se vacinar contra Covid-19, aponta pesquisa Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (12) aponta que cresceu a parcela da população brasileira que não pretende se imunizar contra à Covid-19. O resultado da pesquisa acontece justamente no momento em que outros países, como o Reino Unido, começaram a vacinar sua população e outros, como os Estados Unidos, liberaram o seu uso emergencial.

Segundo a pesquisa, 22% dos brasileiros disseram que não pretendem se vacinar, enquanto 73% querem participar da imunização e 5% disseram não saber. Na consulta anterior, realizada em agosto, apenas 9% se mostraram contra a vacina e 89% a favor.

A pesquisa foi realizada entre 8 e 10 de dezembro com 2.016 brasileiros adultos em todas as regiões e estados do país, por telefone. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Preferência por país
A Datafolha mostrou ainda que a população brasileira tem muito mais resistência a uma vacina desenvolvida pela China do que a um imunizante produzido por Estados Unidos, Inglaterra ou Rússia. Segundo pesquisa, apenas 50% dos entrevistados disseram que não tomariam a vacina chinesa, 47% se mostraram a favor e 3% não opinaram. Uma vacina americana é a que tem maior aceitação (74%), seguida por Inglaterra (70%) e Rússia (60%).

A confiança em uma vacina produzida pela China cresce conforme a renda (72% dos que ganham mais de 10 salários mínimos) e escolaridade —65% dos que têm ensino superior dizem que tomariam o imunizante chinês. Todos, porém, tem mais abertura a uma vacina americana.

Obrigatoriedade
A pesquisa Datafolha apontou por fim que a maioria dos brasileiros (56%) quer que a vacina seja obrigatória para toda a população, enquanto 43% são contrários à ideia – assim como presidente Bolsonaro.


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