BRASIL

Crescimento constante da conexão à internet faz TV sofrer com audiência

Por Pedro Callado

Não é novidade a relação de interesses entre a Imprensa e o Poder. Jornais, Revistas, TVs e portais sobrevivem, em parte, graças a verbas publicitárias oriundas dos governos municipais, estaduais e federais. A “dobradinha”, Poder e Mídia, têm levado a críticas e suspeitas quanto a lisura das linhas editorias adotadas pelos órgãos de Imprensa, que muitas vezes têm posturas, no mínimo, menos críticas a seus benfeitores. Na outra ponta, a Imprensa é acusada de bombardear governos, ou personalidades públicas, com denúncias e manchetes negativas, numa dinâmica que lembra a extorsão praticada por gangsteres que cobram dinheiro de lojistas para evitar a depredação ou o roubo, que os próprios bandidos estão dispostos a fazer, caso não recebam o “afago” pedido.

Essa postura pouco ética, é apontado como um dos motivos que tem afastado a audiência da TV e dos jornais impressos, aliado a isso, a crise econômica e a entrada com força de um novo hábito, a busca por entretenimento e informação na internet, tem ameaçado a saúde financeira da Imprensa do país e também das TVs.

Em outros tempos, os jornais e revistas impressos vendiam milhares de exemplares. As Revistas Veja, IstoÉ e Época, os jornais Folha de São Paulo, Jornal do Brasil, O Globo e as TVs abertas – liderada pela Globo, Record, Bandeirantes, Rede TV!, mantinham status de todo-poderosos. A Globo, considerada a Vênus Platinada, era uma espécie de ícone hipnotizante, formador de opinião e de modismos brasileiros. No entanto, a crise econômica e a crise política vêm alterando a relação entre cofres públicos e Imprensa. O que tem piorado a situação, já difícil de alguns veículos. No ramo impresso, muitos títulos estão abandonando a versão em papel para se dedicar apenas à publicação online. Mas em tempos de informação farta vinda de blogs e redes sociais, mesmo para manter um jornal online, arrecadar renda a partir de assinaturas e publicidade está difícil.

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