BRASIL

Cristovam Buarque: “Não me considero traidor”

Em entrevista concedida à coluna política do jornal Estado de S. Paulo (leia aqui), o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) afirma que seus amigos e eleitores eram contra o processo de impeachment, mas diz que não se considera um traidor.

"Toda a minha base, minhas amizades, eram contra o impeachment, porque são da esquerda arcaica. Eu Votei para não cassar os direitos da presidente Dilma Rousseff, porque eu defendo que tem de cassar o seu mandato. Os direitos (políticos), o eleitor é quem cassa", diz ele. "Não me considero traidor. Acho que o PT traiu no governo. Cometeram desonestidades. O governo foi picareta com a Petrobrás, fundos de pensão. As leis em geral foram traídas. Quem traiu foi o PT. A esquerda arcaica traiu o Brasil porque ficou arcaica e traiu o conceito de esquerda."

Ele afirma, ainda, que a presidente Dilma Rousseff não cometeu crimes graves. "O conjunto da obra da Dilma deixou esse país estraçalhado na economia. A volta dela seria terrível para o Brasil. E ela cometeu crimes, que não foram de grande gravidade, mas cometeu."

Brasil 247


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