Cultura, esporte, gastronomia e literatura marcam Dia Mundial do Refugiado no Brasil

Para marcar o Dia Mundial do Refugiado (celebrado em 20 de junho), a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e parceiros realizam a partir do próximo fim de semana eventos voltados para a população refugiada no Brasil e o público em geral, promovendo a integração entre brasileiros e quem teve que deixar seu país por causa de guerras, conflitos armados e perseguições.

As atividades se iniciam neste sábado (15), em São Paulo, com o evento “Portas Abertas”, uma programação cultural e informativa promovida pela Caritas Arquidiocesana com a participação de refugiados atendidos pela entidade e aberta à população.

Mutirão de atendimento a refugiados sírios que vivem em São Paulo. Foto: SECOM/Fabio Arantes
Mutirão de atendimento a refugiados sírios que vivem em São Paulo. Foto: SECOM/Fabio Arantes

Para marcar o Dia Mundial do Refugiado (celebrado em 20 de junho), a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e parceiros realizam a partir do próximo fim de semana eventos voltados para a população refugiada no Brasil e o público em geral, promovendo a integração entre brasileiros e quem teve que deixar seu país por causa de guerras, conflitos armados e perseguições.

Entre os destaques, estão atividades culturais, gastronômicas e esportivas com famílias venezuelanas, rodas de conversa, exposições artísticas, lançamento de livros e a divulgação do relatório “Tendências Globais – Deslocamento Forçado em 2018”.

As atividades se iniciam neste sábado (15), em São Paulo, com o evento “Portas Abertas”, uma programação cultural e informativa promovida pela Caritas Arquidiocesana com a participação de refugiados atendidos pela entidade e aberta à população.

Na segunda-feira (17), também em São Paulo, uma roda de conversa em torno do livro “A Memória do Mar”, do escritor e Embaixador da Boa Vontade do ACNUR, Khaled Hoseini, reunirá o jornalista e tradutor do livro, Pedro Bial, o representante do ACNUR no Brasil, Jose Egas, e a refugiada síria Rama Al Omari.

Na terça-feira (18) começam os eventos envolvendo a comunidade venezuelana abrigada em Boa Vista, Pacaraima e Manaus, no norte do país. Serão atividades artísticas (como exposição fotográfica, dança, música, feira de artesanato, show de calouros) e esportivas (caminhadas e jogos de vôlei, futebol e kickball) – muitas delas abertas à população local – realizadas pelas organizações não governamentais envolvidas na gestão dos abrigos para refugiados e migrantes venezuelanos.

Neste mesmo dia, em São Paulo, será inaugurada a exposição “Em Casa, no Brasil”, realizada em parceria com a ONG “Estou Refugiado” e com o SESC-SP para sensibilizar os visitantes sobre as vidas de refugiados que consideram o Brasil como seu novo lar.

O relatório internacional Tendências Globais, produzido pelo ACNUR e divulgado em todo o mundo, será lançado simultaneamente em São Paulo e Boa Vista na próxima quarta-feira (19). O documento é a principal análise estatística feita pelo ACNUR sobre a situação do deslocamento forçado em todo o mundo, apresentando dados e análises sobre as mais expressivas populações em situação de refúgio e apátridas, assim como recortes específicos de outros temas relacionados ao mandato da agência.

No próprio Dia Mundial do Refugiado (20), a agenda chega ao Rio de Janeiro com o evento “Rio Refugia”, promovido pela Caritas Arquidiocesana e o SESC-Rio, com feira gastronômica, shows e diferentes oficinas com refugiados. Em São Paulo, será exibido no Centro Cultural São Paulo o documentário “Zaatari, Memórias do Labirinto”. A programação se encerra no Rio de Janeiro, no dia 26, com a inauguração da exposição “Em Casa, no Brasil”, em parceria com o Centro Cultural Correios.

Sobre o Dia Mundial do Refugiado
Desde 2001, o Dia Mundial do Refugiado é celebrado em 20 de junho, de acordo com resolução aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Para o ACNUR, a data é uma oportunidade para homenagear a coragem, a resiliência e a força de todas as mulheres, homens e crianças forçadas a deixar suas casas por causa de guerras, conflitos armados e perseguições. Estas pessoas deixam tudo para trás – exceto a esperança e o sonho de um futuro mais seguro.

São parceiros do ACNUR no Dia Mundial do Refugiado 2019: Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), Associação Voluntários para o Serviço Internacional – Brasil (AVSI), Caritas Arquidiocesanas de Manaus, Rio de Janeiro e São Paulo, Caritas Brasileira Regional Paraná, Centro de Informação das Nações Unidas (UNIC), Comitê Nacional para os Refugiados do Ministério da Justiça (CONARE), Conselho Norueguês para Refugiados, Centro Cultural dos Correios, Centro de Cultura Casarão de Ideias, Centro de Integração Empresa-Escola, Centro Universitário Curitiba, Editora Globo, Fraternidade – Federação Humanitária Internacional, Livraria Cultura do Shopping Bourbon, Instituto Migrações e Direitos Humanos, Operação Acolhida, Prefeitura e Estado de São Paulo, Secretaria de Estado do Trabalho e Bem-Estar Social de Roraima, Sesc SP, Sesc Rio, Serviço Jesuíta para Migrantes e Refugiados, Télécoms Sans Frontières (TSF) e Universidade Federal do Amazonas.


Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.

Recomendamos pra você


Receba Notícias no WhatsApp