BRASIL

Dilma critica ação contra Lula e pede “respeito”

A presidente Dilma Rousseff voltou a criticar, durante discurso em Caxias do Sul (RS) nesta segunda-feira 7, a 24ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Aletheia, deflagrada na última sexta-feira 4 contra o ex-presidente Lula e sua família. Na ocasião, Lula foi alvo de condução coercitiva – quando a pessoa é levada forçosamente para depor e liberada em seguida.

"Não é possível aceitar que no Brasil nós tenhamos pessoas que jamais se recusaram a depor, como é o caso do presidente Lula, que sempre aceitou, não tem o menor sentido conduzi-lo sob vara para prestar depoimento se ele jamais se recusou a ir", criticou Dilma, que no fim de semana foi até a casa de Lula, em São Bernardo do Campo (SP), em solidariedade.

Dilma citou ainda problemas na economia e afirmou ainda que parte desses problemas se deve àqueles que, "inconformados" com a derrota nas urnas em 2014, querem antecipar as eleições de 2018, provocando uma "sistemática crise política".

"A oposição tem absoluto direito de divergir, mas não pode, sistematicamente, ficar dividindo o país. Não pode. Sabem por que? Porque tem certo tipo de luta política que cria um problema sistemático não só para a política, mas, também, para a economia e afeta a criação de emprego, o crescimento das empresas e ninguém fica satisfeito quando começa aquela briga", disse.

Em meio a uma campanha sistemática da imprensa contra o governo, o PT e o ex-presidente Lula, Dilma Rousseff declarou ainda que "não podemos demonizar pessoas ou empresas de mídia, não podemos demonizar opinião diferente da nossa, mas temos que exigir respeito e dar respeito aos outros". Durante a cerimônia, Dilma entregou 320 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida.


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