BRASIL

Dilma e a relação EUA-Cuba: ‘espero o fim do embargo’

A presidente Dilma Rousseff celebrou o reatamento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, anunciado na semana passada. Os discursos dos presidentes Barack Obama e Raúl Castro, segundo ela, "têm um significado histórico" e a aproximação dos dois países "terá um forte e positivo impacto" em todo o continente.

As declarações foram feitas em entrevista a editores de jornais da América Latina. Em resposta a uma pergunta do brasileiro O Globo, Dilma afirmou que espera, agora, pelo fim do embargo americano à ilha. "Espero que, na esteira das importantes decisões dos últimos dias, tenhamos muito em breve o fim do embargo econômico que ainda pesa sobre Cuba", disse.

Dilma foi questionada pelas investigações que têm revelado um enorme esquema de corrupção na Petrobras nos últimos anos. Sobre isso, ela reafirmou que foi durante seu governo e do seu antecessor, Lula, que a Polícia Federal ganhou autonomia para investigar e o procurador-geral da República deixou de ser chamado de "engavetador".

"A minha indignação com as denúncias envolvendo a Petrobras é a mesma que de todos os brasileiros, e também quero, como todos os brasileiros, que os culpados sejam punidos. Quem cometeu crime, delito ou malfeito deve pagar por isso", ressaltou. Ela disse que, durante seu primeiro mandato, a PF foi fortalecida e promoveu 162 operações de combate à corrupção e ao crime financeiro.

"Além disso, o meu governo aprovou leis que ampliaram a transparência e as punições por corrupção. Antes dos nossos governos, meu e do ex-presidente Lula, o procurador-geral da República era chamado de 'engavetador-geral da República', porque deixava os processos nas gavetas e não investigava. Hoje, nada é engavetado. Tudo é objeto de investigação", defendeu.


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