BRASIL

Dilma Rousseff diz que “ninguém tem que concordar com tudo”

Diante do desafio de recuperar níveis mais satisfatórios da aprovação popular, a presidente Dilma Rousseff intensificou o ritmo de viagens pelo País. Um dia depois de lançar um projeto de mobilidade urbana em Goiás, ela veio ao Rio Grande do Sul. Desta vez, para participar de um evento agropecuário, na cidade de Eldorado (RS), onde o destaque foi a apresentação do "arroz ecológico".

Na feira agrícola, a presidente Dilma voltou a defender a necessidade de diálogo. "Ninguém tem que concordar com tudo. Queremos diálogos, sugestões e retorno sobre o que dá certo. Nada nasce pronto. Tudo é fruto do esforço", disse ela, ao lado do governador José Ivo Sartori, do PMDB.

Dilma voltou, também, a defender o ajuste fiscal. "O nosso desequilíbrio é momentâneo. Aprovando o ajuste (fiscal), saímos no curto prazo. Ajustar é dar vida. estamos ajustando porque o Brasil tem que crescer", afirmou. Ela também enfatizou que, hoje, o Brasil dispõe de um 'seguro' contra crises internacionais. "No passado, quando tínhamos qualquer crise, o Brasil quebrava, não tinha dinheiro para pagar as contas. Temos US$ 375 bilhõesde reservas. Os movimentos do mercado internacional encontram um bloqueio, uma redução de impacto, por isso que eu falo: somos um país equilibrado na base".

No evento, a presidente também defendeu a agricultura familiar. "É possível, sim, desenvolver uma agricultura familiar de alta qualidade, beneficiando aqueles que não tinham terra. Essa é uma experiência que deu certo". Ela também fez uma referência ao líder do MST, João Pedro Stédile, e disse que a agricultura familiar no Brasil pode ser um "alto negócio". 

BRASIL 247


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