ALAGOAS

Diretores escolares pedem aprovação de PL que aumenta função gratificada

Um grupo de diretores escolares esteve na Assembleia Legislativa do Estado para pedir o apoio dos deputados em relação a um projeto que tramita na Casa, de autoria do Poder Executivo, que amplia o valor das gratificações da função de diretor escolar.

O Projeto de Lei, que chegou a Casa em março e está nas Comissões técnicas para emissão dos pareceres, cria a Função Especial de Articulador de Ensino e modifica a Lei Delegada de agosto de 2015, aumentando o valor das gratificações dos diretores e adjuntos.

De acordo com o projeto, o diretor escolar passará a ter Função Especial de Gestor de Unidade Ensino, com gratificações que variam de R$ 633,00 até R$ 1.898. Já o adjunto, passará a ter Função Especial de Gestor Adjunto de Unidade Ensino, com gratificações nos valores de R$ 760 até R$ 1.519. Além disso, a Função Especial de Articulador de Ensino será para os coordenadores de escola, que terão gratificação de R$ 633. A variação no valor da função gratificada será proporcional ao tamanho de cada escola.

De acordo com o chefe da Rede de 1º Gerência Regional de Ensino, antiga 1ª CRE, Flávio Mota, a provação do projeto é muito importante para a categoria que recebe, atualmente, uma gratificação considerada simbólica, com valores entre R$ 115 a R$ 300. Para ele, estes valores desestimulam a categoria.

Alagoas 24h

“Nós pedimos que os deputados se sensibilizem e abracem a nossa causa. Hoje os diretores precisam trabalhar os três horários, muitas vezes estão sem adjunto e recebem uma gratificação simbólica de, no máximo, trezentos reais. Isso desestimula um mestre, porque além da parte pedagógica, eles precisam trabalhar com a parte administrativa e financeira”, explicou Flávio Mota.

O representante da categoria explicou ainda que, devido a falta de incentivo, existe hoje uma dificuldade durante as eleições dos diretores escolares, porque os servidores não querem mais se candidatarem ao cargo.

“Hoje nós temos muita dificuldade, não temos estímulo para ser diretor de escola. Temos muitas dificuldades nas eleições. Tem escolas que a Gerência e a Secretaria precisaram fazer indicações por falta de candidatos. Então a gestão democrática perde com isso, totalmente. Não há sentido uma gestão democrática sem haver um estímulo financeiro e todo o aporte pedagógico que é necessário para os aproximadamente seiscentos e trinta diretores escolares”, reiterou Flavio Mota.


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