POLÍTICA

Ex-procuradores denunciam Bolsonaro ao MPF por conduta ilícita durante pandemia; entenda

Ex-procuradores denunciaram o presidente da República Jair Bolsonaro ao Ministério Público Federal (MPF) por conduta ilícita no combate à pandemia do novo coronavírus. O caso está no gabinete do procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, “para análise” e ainda não foi distribuído ao MPF, apesar de ter sido protocolada em 7 de julho. Ele tramita em sigilo.

Fazem parte do grupo de ex-procuradores o ex-PGR Claudio Fonteles e os ex-subprocuradores-gerais da República Eugênio Aragão (ex-ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff), Wagner Gonçalves, Álvaro Augusto Ribeiro Costa, Paulo de Tarso Braz Lucas e ex-desembargador do TRF-4, Manoel Lauro Volkmer de Castilho.

Entre os argumentos da denúncia está a demissão de dois ministros da Saúde durante a pandemia. Eles destacam que as demissões ocorreram para Bolsonaro “fazer prevalecer seus interesses pessoais”, contra o isolamento social e em defesa da cloroquina.

Ademais, o documento afirma que ele descumpriu orientações médicas nacionais e internacionais e ressalta a desobediência de Bolsonaro a determinações para o controle da pandemia, como não usar máscara em público e provocar aglomerações ao participar de protestos.

Os autores reforçam que Bolsonaro piora o combate à pandemia com o seu comportamento e tem causado “repulsa no Brasil e no exterior”, além de influenciar seus apoiadores a desrespeitarem as regras das autoridades da saúde, prejudicando as ações de combate à Covid-19.


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