O Brasil enfrenta “riscos excepcionalmente altos e multifacetados”, apontou ontem o Fundo Monetário Internacional (FMI), considerando ser fundamental o país implementar reformas que reduzam as despesas obrigatórias e a rigidez orçamentária, fortaleçam a rede de proteção social e modernizem o sistema tributário.
Na declaração da equipe ao fim da missão que faz o raio x anual da economia do país, o Fundo ressalta, entre as principais ameaças, “uma segunda onda da pandemia, as consequências de longo prazo de uma recessão prolongada e a vulnerabilidade a choques de confiança devido ao nível elevado da dívida pública”.
Nesse quadro, a “ implementação célere de reformas estruturais que garantam a consolidação a médio prazo será essencial para mitigar o risco de uma dinâmica indesejável da dívida pública”, diz o FMI.
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