BRASIL

Foragido desde novembro, Henrique Pizzolato é preso na Itália

O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi preso nesta quarta-feira (5), na Itália, segundo a Polícia Federal. De acordo com a corporação, Pizzolato, que era procurado pela Intepol desde novembro, foi preso em uma operação em conjunto com a polícia italiana.

Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro no processo do mensalão, Pizzolato foi o único dos condenados com mandado de prisão expedido a não se entregar à Polícia Federal e entrou na lista de procurados pela Interpol, organização internacional de auxílio às polícias, em mais de 190 países.

Na época da fuga, pessoas próximas indicaram que ele teria ido ao Paraguai, passado por Buenos Aires e, de lá, embarcado para a Europa, com o destino final sendo a Itália.

Pizzolato, que é brasileiro, também tem a cidadania italiana. Pela legislação em vigor naquele país, ele não é obrigado a entregar um nacional que seja alvo de processo de extradição. Apesar desse obstáculo, a procuradora-geral interina, Ela Wiecko de Castilho, defendia a ideia de que o Brasil peça formalmente a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil.

Já foragido, o executivo havia divulgado uma carta no fim do ano passado em que se diz perseguido e injustiçado no Brasil. "Fui necessário para que o enredo fizesse sentido", diz Pizzolato na carta. Entre os principais trechos do texto, ele disse: "Nos últimos anos minha vida foi devassada e não existe nenhuma contradição em tudo que declarei quer seja em juízo ou nos eventos públicos que estão disponíveis na Internet."

iG


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