BRASIL

Funcionários da Refinaria Abreu e Lima bloqueiam entrada de empresarial

Os operários do consórcio Alumini (antiga Alusa), uma das atuantes na construção da Refinaria Abreu e Lima, estão sem receber salários e verbas recisórias há mais de 60 dias e convivendo em condições precárias de alojamentos, estão realizando um protesto em frente ao Empresarial Center I, em Boa Viagem, onde funciona o escritório da Petrobras na capital pernambucana.

Cerca de 200 trabalhadores estão no local bloqueando a entrada dos funcionários da estatal que trabalham no edifício. O acesso ao prédio só é liberada quando o trabalhador apresenta um crachá comprovando que não tem relação com a Petrobras. De acordo com o Sintepav/PE, sindicato que representa a categoria, o valor devido em repasse pela Petrobras ao consórcio é de cerca de R$ 1,2 bilhão.

Segundo informações do Sintepav/PE, o pedido é que a diretoria da Petrobras receba uma comitiva do Sindicato. O protesto acontece no primeiro dia útil após o desbloqueio das contas da Petrobras, o que aconteceu na última sexta-feira (28). Os recursos haviam sido imobilizados pela justiça para pagamento das verbas rescisórias de cerca de 4.800 trabalhadores que atuam na construção da Refinaria Abreu e Lima.

Os recursos, que totalizam R$ 126.667,733,89 haviam sido bloqueados desde o último dia 25 de novembro por determinação pela juíza Josimar Mendes da Silva, do Tribunal Regional do Trabalho 6ª Região.

De acordo o diretor do Sintepav/PE, Leodelson Bastos, a Petrobras já reconheceu mais um aditivo de R$ 50 milhões. Assim, faltaria liberar cerca de R$ 74 milhões para chegar ao valor total devido aos funcionários da Alusa.

Com informações do repórter Augusto Freitas.

(Diário de Pernambuco) 


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