O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que nesta terça-feira (27) participou de uma reunião em Brasília com o ministro-chefe da Casa Civil, Ricardo Berzoini, para discutir o ajuste fiscal, incluindo a recriação da CPMF, disse não ter uma posição fechada sobre o imposto.

"Ainda não tenho uma posição fechada sobre a CPMF. É um tema que precisa ser melhor debatido", disse. O governo federal tem buscado governadores e prefeitos no sentido de convencerem suas bancadas a votarem em favor da aprovação do projeto. O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), também participou da reunião com o ministro Ricardo Berzoini.

"A CPMF tem sido a única alternativa colocada pelo Governo Federal para melhoria das contas públicas em 2016. Os municípios entendem que a contribuição é importante para a manutenção de serviços à população, principalmente os de Saúde", disse o governador.

Câmara relembrou que o retorno da CPMF conta com o apoio de entidades qe representam os municípios de todo o Brasil como a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), a Associação Brasileira dos Municípios (ABM) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Estas entidades, contudo, divergem entre si em relação a alíquota e quanto a destinação dos recursos.

A análise é que a postura do socialista esteja ligada à necessidade de obtenção de recursos federais por parte do Estado. Pernambuco vem pleiteando uma série e recursos para aplicação e obas hídricas e de infraestrutura, além da autorização para poder voltar a realizar operações de crédito.