O governador Wellington Dias participou, nesta quarta-feira (13), no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, da XI Cúpula do Brics, entidade que reúne, além do Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul.

Segundo Wellington Dias, o encontro dos representantes de países que fazem o Brics tem importância estratégica para o Brasil e para o Piauí. “A China anunciou mais investimentos para o Brasil, alcançando vários estados, como São Paulo, Goiás e no Piauí houve manifestação de interesse na modalidade de Parceria Público Privada (PPP) com investimento no Porto de Luís Correia, integrado com ferrovia em direção a Teresina, Simplício Mendes (Transcerrados) e também a Transnordesitna”, explica o governador, declarando que a região tem capacidade de transportar algo em torno de 14 milhões de toneladas de carga que interessa à carteira de exportação com a China, como soja, algodão, milho, ferro. “Esperamos que até o primeiro semestre de 2020, esses projetos possam ser concretizados no Piauí”, comenta o governador, esclarecendo que esses investimentos pode chegar a R$ 3 bilhões.

De acordo com o governador, prometem bons bons resultados os investimentos da CGN Brasil, empresa chinesa que amplia investimentos na região de Lagoa do Barro/Queimada Nova e estuda a produção de gás, voltado produção de energia com Termoelétrica a partir do gás da Bacia do Parnaíba integrada com energia solar. “Eles já são investidores de projetos que chegam a cerca de R$ 3,6 bilhões no Piauí com a conclusão dos investimentos em andamento e parte já pronta, como Nova Olinda em Ribeira do Piauí, com geração de energia solar e energia eólica”, informa.

Para o governador, o Piauí é visto como um estado de oportunidades e está preparado para lidar com investidores do Brasil e do mundo. “A compra da Concremat, umas da maiores empresas da construção civil no Brasil, pela CCCC, a maior do mundo, é um elemento estimulador na promessa de mais investimentos dos chineses no Brasil e no Piauí.”, garante Wellington Dias.

A perspectiva de mais investimentos da China é real. “Por isso, defendo que o Brasil deve manter a China como parceiro estratégico”, diz, ressaltando que a CGN Brasil atua no país na área de energias eólica e solar; a ZTE se destaca na área de tecnologias.