Enquanto o ministério da Saúde brasileiro fala em diminuir a circulação de pessoas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu que apenas idosos adotassem o isolamento contra a doença.
A avaliação no meio político é a de que o pacote de R$ 147 bilhões anunciado por Guedes para medidas emergenciais contra o coronavírus ainda é pequeno perto dos alertas de quebradeira que chegam do setor privado, principalmente das companhias aéreas, ainda não atendidas pelo governo.
Participantes da Líder, que administra o DPVAT (Seguro Danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre), viram no pacote de Guedes espécie de revanche, porque é a segunda vez que o governo tenta usar o dinheiro da reserva de acidentes no trânsito. A primeira foi no começo do ano, quando Bolsonaro tentou zerar o DPVAT, mas o Congresso barrou a medida.
Bolsonaro convocou atos, mesmo com o maior risco de novos casos por causa das aglomerações, o que gerou muitas críticas de parlamentares e de colunistas da imprensaa, té porque ele já havia dito que a pandemia do coronavírus é “fantasia propagada pela mídia”.