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Graça Foster nega acesso a dados da Petrobras

A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse, nesta quarta-feira (17), não ter dúvida da eficiência do sistema de proteção de dados da companhia. Segundo ela, a petrolífera vai investir neste ano R$ 3,9 bilhões em segurança da informação e R$ 21,2 bilhões de 2013 a 2017, o que demonstra, a seu ver, a importância dada pela empresa ao setor.

Ao participar de audiência pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Espionagem do Senado, a executiva admitiu ter havido constrangimento e desconforto após as denuncias de que o governo americano monitorou as atividades da empresa. Todavia, como informou, não há registro ou qualquer indício de violação do sistema.

– A tecnologia é renovada a cada dia, e o monitoramento é constante. Não temos registro de que informações tenham sido acessadas. Não houve acesso a dados, por exemplo, da área de exploração e produção. Não há evidência desta entrada no sistema e de captura de informações. Para obter e deter aquilo que a Petrobras tem de mais vantajoso frente a qualquer outro concorrente seria muito difícil. Seria necessário capturar toda a Petrobras – afirmou.

Segundo ela, um eventual acesso a dados, ainda que inadmissível, não implica necessariamente na detenção da tecnologia.
iG


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