BRASIL

Intensificar diálogo: Dilma quer reforma fiscal, tributária e previdenciária

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta terça-feira, 16, em entrevista ao 247, que a presidente Dilma Rousseff vai intensificar o diálogo com vários segmentos da política e da sociedade para discutir as chamadas "reformas estruturais" – fiscal, tributária e da Previdência.

"As reformas estruturais darão uma sinalização do País para o futuro. Precisamos aumentar nossa arrecadação, conter o gasto público, aprimorar os programas sociais para poder aumentar o investimento público", afirmou Guimarães.

A agenda do governo para os próximos meses no Congresso foi discutida nesta terça-feira pela presidente Dilma, em reunião de mais de três horas, com líderes de partidos da base aliada. "Vamos construir as propostas com base no diálogo. A presidente já iniciou o diálogo com partidos da base aliada, vamos dialogar também com a oposição e com as ruas, com a sociedade", afirmou Guimarães.

O líder do governo destacou a importância das centrais sindicais nas discussões sobre a reforma da previdência. "Nada será feito sem acordo com as centrais", afirmou. Nesta quarta-feira, 17, líderes do governo e parlamentares devem se reunir com dirigentes sindicais para tentar chegar a um consenso sobre o que pode ser mudado no sistema previdenciário do país.

Questionado sobre o indicativo de mudança de postura da oposição, principalmente do PSDB, que agora promete se voltar para pautas mais propositivas, ao invés de seguir na aposta incendiária do 'quanto pior, melhor', José Guimarães disse que a governabilidade agradece.

"As declarações do PSDB sinalizam uma mudança positiva. Vamos agora construir as pontes necessárias para a implantação de uma agenda para a retomada do crescimento do País", afirmou.

Aprovação da CPMF

Para o curto prazo, o deputado acredita que a aprovação da volta da CPMF deve ser o principal objetivo do governo. "A CPMF é a ponte para o crescimento", afirmou. Segundo o parlamentar petista, a proposta da retomada do chamado imposto do cheque beneficia não só a União, como estados e municípios. "Nós aprimoramos o imposto criado pelo PSDB", afirmou. 

Brasil 247


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