BRASIL

Justiça nega prisão preventiva de integrantes do “quadrilhão do MDB”

A Justiça Federal negou pedidos do Ministério Público, que queria a prisão preventiva de dois amigos do presidente Michel Temer, o advogado e ex-assessor da Presidência José Yunes e o coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho.

A decisão da 12ª vara federal do DF, negando os pedidos de prisão, é da última segunda-feira (9).

O Ministério Público também tinha pedido a prisão preventiva do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Temer; do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ); do ex-ministro Geddel Vieira Lima; e do ex-deputado Henrique Eduardo Alves (MDB-RN). Esses pedidos também foram negados pela Justiça.

Os pedidos de prisão foram feitos no âmbito das investigações sobre um grupo de integrantes do MDB que, segundo o Ministério Público Federal, formou um núcleo político para cometer crimes contra empresas e órgãos públicos. A suposta organização criminosa ficou conhecida como “quadrilhão do MDB”.

Todos os investigados já negaram as denúncias do Ministério Público.

Yunes e o coronel Lima chegaram a ser presos no dia 29 de março, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), numa investigação sobre suposta propina recebida por Temer em troca de decretos favorecendo empresas no setor portuário.

Eles foram liberados dias depois após pedidos de seus advogados serem acolhidos pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois viraram réus no processo do “quadrilhão do MDB”.

CunhaAlves e Geddel estão presos por investigações ligadas à Lava Jato. Rocha Loures, flagrado pela PF com uma mala com R$ 500 mil, foi preso em junho de 2017 e, em julho, conseguiu ir para casa com monitoramento de tornozeleira eletrônica. Os quatro também são réus no processo do “quadrilhão do MDB”.

Argumentos para pedir as prisões

Ao negar as prisões, a decisão judicial citou os motivos listados pelo Ministério Público para a detenção dos políticos e pessoas próximas do presidente.

G1


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