BRASIL

Líder do PMDB diverge de Eduardo Cunha e defende governabilidade

 A frente das negociações da bancada do PMDB com o governo pela reforma administrativa, o líder Leonardo Picciani (RJ) diz não haver "vinculação direta" entre oferta de cargos e pedidos de afastamento. "Mas este rearranjo é necessário para construir um Ministério mais integrado com a correlação de forças do Congresso", afirma. Ele defende ainda o mandato da presidente Dilma Rousseff: "Governa quem venceu as eleições".

 

Em entrevista ao ‘Estado de S. Paulo’, ele afirma que “é necessário, neste momento, construir pontes de governabilidade que beneficiem o País. Quando os políticos ficam brigando é o povo que perde. A presidente Dilma venceu as eleições e governa quem venceu as eleições. Tenho ajudado em razão da legitimidade que ela tem”.

 

Ele nega que o vice-presidente Michel Temer tenha saído menor desta reforma: “Tenho certeza de que o presidente Temer fica feliz com o respeito dado às bancadas do PMDB”.

 

Picciani garante que, “muito em breve, a base estará absolutamente recomposta. A tese do impeachment não alcançou ainda um número majoritário de parlamentares”, diz.

 

Ele também se posiciona favoravelmente à recriação da CPMF: “Além do corte de despesas, pode ser que seja necessário um incremento de arrecadação. Esta é a vida real. Considero a CPMF um imposto justo”.


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