PARAÍBA

Manoel Jr diz que ausência de paraibanos no ministério não é retaliação

O deputado federal Manoel Júnior (PMDB) saiu em defesa do presidente interino da República, Michel Temer (PMDB), nesta sexta-feira (13), durante evento do PMDB em João Pessoa. Na oportunidade, o parlamentar rebateu declaração do governador Ricardo Coutinho na última semana, afirmando que espera uma boa relação do novo governo para com a Paraíba, mas que saberá reagir em caso de possível retaliação porque “é forjado na luta”.

De acordo com Manoel Júnior, não é do perfil de Michel Temer buscar retaliar algum Estado, principalmente, a Paraíba que tem três deputados e dois senadores do PMDB, mesmo partido do presidente. “Além disso, tivemos nove votos a favor do impeachment na Câmara dos Deputados e no Senado, todos os três. Acho que o governador Ricardo Coutinho estava olhando para o espelho quando disse isso ai. Retaliar é uma coisa que muito se parece com o governador”, rebateu o deputado.

Questionado pela imprensa, o deputado ainda minimizou o fato do novo governo não contar com sequer um paraibano ocupando ministério, diferentemente de Pernambuco que tem quatro ministros de Estado. “Na verdade, não tivemos a participação no ministério de Temer porque ele foi composto por partidos, foi articulação partidária, não foi articulação regional ou local. Temer fez isso com muita habilidade e competência, não é fácil trocar a roda da bicicleta com ela em movimento, e foi isso que Michel fez”, disse.

O deputado ainda reafirmou a sua confiança no novo presidente e disse que o governo já começou bem na área econômica, segundo ele, o maior problema atualmente, com a escolha de Henrique Meirelles, um nome experiente para o Ministério da Fazenda.

“Acertando na economia e acertando na política nós vamos ter momentos melhores. Nos próximos seis meses o Brasil começará a respirar, não é possível que um país tenha 11 milhões de desempregados, ou seja, mais de 15% da população economicamente ativa, que é em torno de 85 milhões de brasileiros. Nós representamos 20% no índice de desemprego mundial, no ranking dos 50 maiores países do mundo. Isso é impossível de se conviver. Tenho a absoluta convicção de que, pelo equilíbrio e experiência, Michel Temer dará certo”, concluiu.

WSCOM


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