Kássia Cristina é mãe de dois meninos, um de 11 e outro de 13 anos. Com a lista de pedidos dos garotos na mão, ela exibia numa papelaria do bairro João Paulo o que levaria para casa com o recurso que recebe há três anos.
“Já peguei bolsa, tabuada, réguas e estou escolhendo outros materiais ainda aqui também”, contou.
Moradora do Bairro Maracanã, zona Rural de São Luís, a mãe explicou que o recurso complementa as economias que a família faz todos os anos para comprar o material escolar dos filhos.
“Para mim, é ótimo! Ainda mais a gente que tem filho, tem que se virar para cá, para lá, mas graças a Deus esse dinheiro dá para ajudar bastante, sim”, completou.
Mãe de um casal de filhos e moradora do bairro Rio Anil Bequimão, Marileia Silva dos Santos Ribeiro recebe o Bolsa Escola há dois anos e também ressaltou a importância do recurso na educação dos filhos e na economia familiar.
“É uma ajuda boa, um benefício bom para muita gente que não tem condição, que está desempregada. E foi um benefício na época até inesperado, mas que a gente estava precisando”, disse
Bolsa Escola
Em seu quarto ano de execução, o programa do Governo do Maranhão já distribuiu mais de R$ 150 milhões para a compra de materiais escolares a estudantes com idade entre 4 e 17 anos.
Um incentivo à educação de crianças e adolescentes e também para o comércio. A criação do programa criou um período maior de venda para papelarias e também estimulou o crescimento de alguns estabelecimentos.
Gerente de uma loja de variedades do bairro do João Paulo, Carlos Evangelista contou como o Bolsa Escola gerou resultados na loja em que trabalha: “Geralmente esse benefício sai no período de fevereiro a março, então a nossa venda vai numa perspectiva até abril”.
Na avaliação de Carlos, o Bolsa Escola é bom para todo mundo. “Uma parceria que tem dado certo. O governo tem passado o benefício, os clientes procuram a nossa loja e a gente também tem priorizado oferecer uma diversidade de produtos. São mais cadernos, lápis, caneta, o que vende”, comentou o gerente.
Neste ano, a liberação do recurso está sendo feita em etapas. O primeiro e segundo lotes já contemplaram a Região Metropolitana, o que inclui as cidades de Alcântara, Axixá, Bacabeira, Cachoeira Grande, Icatu, Morros, Paço do Lumiar, Presidente Juscelino, Raposa, Rosário, Santa Rita, São José de Ribamar e São Luís.
Além disso, o crédito também já foi liberado para 30 municípios classificados como de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
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