BRASIL

Mendonça Filho, líder do DEM na Câmar, defende privatização da Petrobras

O líder do DEM na Câmara Federal, Mendonça Filho (PE), sinalizou que o partido pode busar uma aproximação com o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), caso a presidente Dilma Rousseff tenha o seu mandato cassado ou venha a renunciar; segundo ele, apesar de Temer possuir "uma posição muito diferente de toda a prática petista", não é o momento de tratar sobre uma eventual composição do DEM em um eventual governo de coalização."O desdobramento de uma possível ascensão ao poder do vice-presidente Michel Temer eu prefiro não fazer.", disse. O parlamentar limitou-se a afirmar que neste caso o DEM "irá trabalhar pelo Brasil".

"O Temer tem uma posição, naturalmente, muito diferente de toda prática petista. É um homem que tem experiência, foi três vezes presidente da Câmara dos Deputados, sabe se relacionar com o Parlamento e tem um visão do Estado que não é a visão do PT, de aparelhar e de se apoderar dos instrumentos de governo e do Estado para se beneficiar", disse Mendonça em entrevista ao portal Último Segundo, do IG.

Ele também afirmou que a privatização de estatais, como a Petrobras, evitaria o aparelhamento da máquina pública. "Não tenho dúvidas que um programa amplo de privatização deve ser levado adiante. A privatização da Petrobras não deve ser assunto interditado. Não é privatizar por privatizar. Antes, é necessário reestatizar a Petrobras que foi privatizada tendo como norte os interesses privados de grupos que se apoderaram para produzir corrupção, desvio e perda de valor como ocorreu nas gestões do PT" afirmou em entrevista ao IG.

Mendonça disse, ainda, que a pecha de "golpista" que a presidente Dilma tenta colocar nos defensores do impeachment não passa de "jargão estudantil". "Isso é uma piada. É um jargão estudantil. Quem jogou esse jogo do impeachment pelo impeachment e propôs impeachment como movimento político e nunca foram acusados de golpistas pela situação na época foram os petistas que propuseram e imputaram crime de responsabilidade quando o Itamar Franco assumiu o poder", disparou o democrata.

"E também subscreveram o pedido de impeachment do ex-presidente Collor, que hoje é aliado do petismo. Na verdade o PT não tem moral para atribuir uma atitude golpista da oposição", completou. Segundo o parlamentar, um processo de impeachment deve cumprir obrigatoriamente todas as etapas previstas pela Constituição, evitando qualquer ruptura institucional.

Brasil 247 


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