POLÍTICA

Mesmo sem acordo, governo tenta votar PEC paralela nesta 4ª

Do Poder360

O senador Paulo Paim (PT-RS) sugeriu uma alteração na aposentadoria em caso de acidentes de trabalho, o que causaria 1 grande impacto na economia da nova PEC.

“Essa proposta vai ser analisada. Em princípio, o impacto fiscal da proposta é relevante, portanto a possiblidade de acordo é muito baixa”, completou Bezerra.

Para a presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Simone Tebet (MDB-MS), onde o último parecer foi aprovado nesta 4ª feira (6.nov), não vale a pena negociar para adiantar a votação da matéria ao custo de perder bilhões da economia prevista.

“O PT não aceita, a não ser que inclua algo que vai desidratar a reforma. Então, por causa de uma semana, nós vamos desidratar a reforma da Previdência? Talvez seja o caso de cumprir o prazo regimental, que mesmo cumprindo o prazo regimental em 15 dias esse projeto tá na Câmara”, disse.

Ela argumentou que, na Câmara, é possível que o projeto seja fatiado, mas que a parte que trata da inclusão de Estados e municípios tem chance de ser votada ainda em 2019.

“Tendo ouvido do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que pelo menos no que se refere ao destaque da inclusão de Estados e municípios é possível que a paralela seja até fatiada na Câmara. No sentido de se votar a inclusão de Estados e municípios e deixar o resto para o ano que vem”, completou.


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