PERNAMBUCO

Monumentos da capital sofrem os maus-tratos

Diante dos maus-tratos aos monumentos da cidade, a constatação de um visitante de que o recifense não ama a sua história e os seus artistas soaria aceitável. Sobram exemplos, ou melhor, maus exemplos. O mais recente, o furto do berimbau da estátua de Naná Vasconcelos, exposta no Marco Zero, no Bairro do Recife. Do Monumento ao Maracatu, na Praça Vidal de Negreiros, em São José, levaram o porta-estandarte e o guarda-sol. Também picharam, com letras brancas, uma das figuras desta peça assinada pelo escultor Abelardo da Hora. O escravo do monumento a Joaquim Nabuco, na praça com o nome do abolicionista, em Santo Antônio, perdeu um dos braços. Assim permanece. Destino semelhante teve a figura do poeta e engenheiro Joaquim Cardozo, na Ponte Maurício de Nassau, que liga os bairros de Santo Antônio e do Recife. Em agosto de 2016, encontraram o poeta jogado ao chão, com um dos braços quebrados. A peça foi recolhida pela Emlurb, devendo retomar seu canto, em janeiro próximo, após gastos de R$ 9,8 mil. Será uma ausência a menos no histórico dos monumentos vandalizados.

 

Travessia perigosa
Seria bom repensar a faixa de pedestre da Rua dos Coelhos, que liga as calçadas do Imip e do Centro Social Padre Venâncio. Ao verem um ônibus despontar, os pedestres atravessam a rua sem olhar duas vezes para o lado. Na pressa, “atropelam” gente e carro.

Saída dos carros
A portaria junto à saída de veículos do Imip é, segundo quem trafega na Rua dos Coelhos, o ponto em que os pedestres mais cruzam a via. Tanto por ser um dos lugares principais de saída das pessoas quanto por ficar próximo a uma parada de ônibus.

Uso das faixas
Outra opção para reduzir os riscos de atropelamentos em frente ao Imip e ao Centro Social seria uma campanha de conscientização sobre o uso das faixas de pedestre. Valeria para transeuntes e motoristas, que precisam ver as faixas como lugares invioláveis.

Apagão à noite
Está difícil dormir e conservar alimentos em Olinda. Por razão simples, segundo a população: a falta frequente de energia. Foram 90 minutos às escuras na madrugada de ontem, no Varadouro. E três horas, na manhã da segunda-feira, em Casa Caiada.

Tudo contado
Após prejuízos, com queimas de chuveiros elétricos, ventiladores e micro-ondas, os moradores do Varadouro e Casa Caiada começaram a contabilizar as faltas de energia. Somaram seis em outubro e seis em novembro. A conta de dezembro está em cinco.

Continua projeto
Ambientalistas se perguntam que altura teriam as 44 mil mudas, a serem plantadas a título de compensação ambiental, às margens da BR-101 Norte. Compensação prevista no projeto de uma empresa de bebidas, desta década, instalada em Itapissuma.

Duas etapas
Em resposta à nota da coluna, a Emlurb fez a manutenção das luminárias da Rua Eduardo de Carvalho, em Santo Amaro. O logradouro estava no escuro. As podas dos galhos das árvores foram incluídos no cronograma da empresa desta semana.

Cor na escadaria
Os festejos religiosos passaram, mas o Morro da Conceição, na Zona Norte do Recife, herdou o azul e o branco. São as cores da padroeira do bairro, a Virgem da Conceição. Não se vê os tons apenas nas fachadas. Os moradores optaram pela alternância bicolor nas encontas e nas escadarias.

Diário de Pernambuco


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