No despacho em que autorizou a Operação Abismo, que pegou ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira, o juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, defendeu a necessidade da prisão preventiva como instrumento para coibir a corrupção.
Segundo ele, a falta de 'medidas mais sérias é causa provável' dos malfeitos em série. ' Nada pior para a democracia do que um político desonesto'.
“É possível, aliás, afirmar que uma das causas prováveis do agravamento e da proliferação de práticas corruptas entre nós tenha sido a falta de tomada, como regra geral, de medidas mais sérias para preveni-las, entre elas a prisão preventiva, quando presentes boas provas de autoria e materialidade de condutas criminais graves, para impedir reiteração criminosa”, alertou o juiz.
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