PIAUÍ

OABrequer suspensão dos prazos processuais junto ao TJ por conta da greve

A OAB-PI solicitou, oficialmente, ao Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI) a suspensão dos prazos processuais em virtude da deflagração do movimento grevista por parte do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Piauí (SINDSJUS-PI) e do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Piauí (SINDOJUS-PI). A OAB-PI se dispõem a continuar intermediando os impasses entre as categorias e o Tribunal de Justiça.

Na última quinta-feira (25), a Seccional Piauí foi procurada pelos representantes do SINDOJUS-PI, ocasião em que a Ordem ouviu os anseios da categoria e propôs uma nova rodada de negociações junto à presidência do Tribunal de Justiça na tentativa de mediar as partes à chegarem a uma solução viável para a categoria, bem como para a Justiça piauiense. A Ordem entende que com a realização de um acordo entre o Tribunal e o Sindicato, todos os envolvidos serão beneficiados e os direitos respeitados, favorecendo a sociedade em geral.

O presidente da OAB-PI, Chico Lucas, destacou a importância da visita dos representantes do Sindicato e defendeu o diálogo como sendo a melhor solução para ambas as partes. “Nós, enquanto OAB, queremos fazer valer os direitos dos serventuários sem nos descurar dos anseios da sociedade e dos advogados que clamam por uma justiça mais célere e eficaz, e é exatamente por isso, que nos colocamos como mediadores para solucionar a questão em tempo hábil”, afirmou.

Nesta segunda-feira (29), a Ordem e a Comissão de Relacionamento com o Poder Judiciário estiveram reunidos com o presidente do TJ-PI, Desembargador Raimundo Eufrásio, discutindo propostas para solucionar os impasse grevistas. “Respeitamos o movimento grevista, que inclusive se comprometeu em respeitar o percentual mínimo de 30% de servidores trabalhando, entretanto entendemos que nem a sociedade e nem os advogados podem ser prejudicados e, por isso, solicitamos do presidente do TJ-PI a suspensão dos prazos processuais enquanto perdurar a greve”, afirmou o presidente da Comissão, Einstein Sepúlveda.


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