EDITORIAL – Todos os novos fatos registrados em torno da prisão de Fabrício Queiroz em Atibaia-SP, protegido pelo esquema da família Bolsonaro, levam o presidente ao epicentro de uma constatação de vínculo com milicianos a partir do Rio Janeiro, devendo em breve desaguar no desvendamento da morte de Marielle Franco explodindo no colo do chefe do Executivo.

Toda esta ampla síntese, que bem lembra o professor doutor José Octávio de Arruda Melo, serve para atestar que lideranças militares levaram as Forças Armadas do País ao pior vexame da história recente, porque em nome de um Projeto ideológico de Direita, “esqueceram” de usar a Inteligência das FA (famoso P2) para evitar desde lá atrás o vínculo ruim às corporações.

Em tempo, sequer levaram em conta o histórico passado e comprometedor do então Capitão da Aeronáutica.

Com a comprovação de que Bolsonaro e família bancaram o “exílio” ou “cativeiro” de Fabrício Queiroz durante todo esse tempo, antes da posse e no mandato do presidente com ele influenciando em indicações de cargos, mantendo comando e diálogo com milicianos, toda esta novela carioca tem deixado as Forças Armadas em condição extremamente desconfortável porque, na prática, avalizou a ORCRIM – Organização Criminosa – em torno do projeto Bolsonaro.

FAKES NEWS: OUTRO GRAVE PROBLEMA

Se é certo, como está sendo desvendado, que a campanha e gestão de governo de Bolsonaro foram e estavam sendo mantidos com articulação criminosa de dentro e de fora do País construindo falsa realidade com mentiras e ataques às pessoas e instituições querendo bancar Golpe de Estado, cada vez mais fica evidente que a pressa de impor a ideologia de ultra direita bancou a construção de um governo incompetente, falso e vinculado às ORCRINS.

Na realidade, as investigações conduzem à comprovação de que o Governo Bolsonaro esteve e está de fato comprometido com Organizações bancadas por empresários e o próprio Governo, daí às Forças Armadas restarem o único caminho da revisão do aval equivocado e comprometedor.

OLAVO, O “DEDO DURO”

Nos bastidores de Brasília, a informação mais especial sobre a prisão de Queiroz dá conta que foi a filha do guru Olavo de Carvalho quem dedurou onde estava o “homem bomba”.