PARAÍBA

OPINIÃO: WS analisa conflito de narrativas na Calvário e indaga: há provas ou não contra Ricardo Coutinho?

Operação Calvário: a “guerra pública” sobre narrativas de abusos ou delitos exige uma resposta: há provas ou não de desvios de recursos públicos?

A Operação Calvário acaba de gerar transtorno coletivo na Paraíba em nível já esperado diante das medidas draconianas expedidas pela Justiça Estadual a pedido do Ministério Público determinando a prisão preventiva do ex-governador Ricardo Coutinho, que jura inocência, e de inúmeras pessoas próximas dele, mas o caso está longe de terminar .

CONFLITOS DE NARRATIVAS

O fato é que as medidas e repercussões diante das prisões geraram conflito de narrativas com aliados de Ricardo exaltando horrores e maledicências ao “modus operandi” do GAECO e Justiça , mas noutro contexto há interlocutores judiciais em contra ponto reafirmando que os procedimentos têm se cercado de provas para os fatos narrados.

É dentro destas duas narrativas conflitantes que perdura um aspecto fundamental no contexto, que é constatar se houve ou não desvios comprovados de recursos públicos .

A PROVA COMO ELEMENTO FATAL

Se a narrativa é meramente política, como se efetivou no Caso Lula do Triplex no qual há provas de que o imóvel pertencia à OAS, teríamos “mutatis mutandi” reproduzido em âmbito estadual a tal politização jurídica inconcebível instalada em alguns setores do País.

Mas, se há provas robustas processuais de participação de membros do Governo Ricardo negociando propinas, no caso da Paraíba a situação passa a ser diferente .

Esta é, agora e em todos os casos, o dado base da questão porque a condicionante de provas é elemento fundamental para dirimir dúvidas, fazer-se justiça e entender qual a narrativa realista a predominar.

A QUESTÃO CENTRAL

A dados de hoje o Ministério Público e a justiça estadual expõem farta documentação com relatos impressionantes, daí o ex-governador Ricardo Coutinho estar diante de uma ação simples: provar que tudo exposto inexiste e é irreal.

Do contrário, infelizmente pagará o duro preço do que não devia fazê-lo.


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