PERNAMBUCO

Pacote de ajuste busca economia de R$ 190 milhões na Prefeitura do Recife

Além do anuncio de um corte de 300 cargos comissionados na estrutura da máquina municipal, conforme antecipou o Blog de Jamildo, mais cedo, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, do PSB, anuncia, nesta quinta-feira, em reunião com secretariado, uma série de medidas administrativas e gerenciais como reação à crise nacional.

O prefeito Geraldo Júlio deve anunciar um corte de 50% nos gastos com propaganda, além da proibição de viagens nacionais e internacionais.

Além da renegociação de contratos, o comando da PCR estipulou a meta de redução de 15% dos contratos da área administrativa. Na semana passada, o Blog de Jamildo já havia revelado, em primeira mão, que os amarelinhos também seriam reduzidos, em meio ao programa de ajustes.

No pacote de medidas há ainda redução da frota de veículos. Consta a meta de 189 veículos na frota.

A prefeitura anunciará ainda que pretende lançar mão de depósitos judiciais, que tem como créditos. O resgate de depósitos judiciais, autorizados em votação recente no Congresso Nacional, aguarda sanção do Poder Executivo. Esta operação permitiria a busca de R$ 84 milhões para o município.

Na área financeira, vai ainda lançar debêntures lastreadas na dívida ativa da PCR.

Conforme informou o Blog, a economia é representativa. a previsão da equipe da PCR é economizar R$ 190 milhões com todas as iniciativas.

O evento corre no Forte das Cinco Pontas, bairro de São José.

De acordo com informações de bastidores, Geraldo Júlio deve descontinuar obras periféricas, que não teriam tanta simbologia, para concentrar todos os esforços nas promessas de campanha, como o Hospital da Mulher e o Compaz, como foram batizados os Centros Comunitários da Paz.

Na reunião que realizou no sábado, com seus secretários, Geraldo Júlio fez uma avaliação de que a situação da capital é bem melhor do que a situação do Estado, que foi obrigado a anunciar um corte de R$ 1 bilhão, em resposta ao ajuste fiscal de Dilma.

No caso do Recife, como a arrecadação de impostos como o IPTU vai bem ainda, dá para segurar o tranco porque não há buraco financeiro, mas apenas frustração de crescimento de receitas. Como exemplo da situação, foi dito que não havia nada atrasado, nem com terceirizados.

Neste sentido, o tal ‘saneamento de gastos’ vai ocorrer no sentido de diminuir o ritmo de algumas obras para acelerar outras, trocando despesas ruins por gastos melhores. Chegou a hora de colocar em prática o que na campanha ficou conhecido pelo bordão fazer mais com menos.

O ajuste é visto como inevitável porque, diante da frustração de crescimento do PIB nacional, ao longo deste 2015, não haveria como não rever para baixo também a expectativa de receitas na capital do Estado também.

Jamildo Melo
Ne10


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