BRASIL

Paraibanos se destacam prestando serviço de identidade a marcas e empresas

Por Luan Matias

A popularização da internet transformou lógicas mercadológicas consolidadas, criou novas frentes de negócios e tornou necessário o reposicionamento de várias empresas. Entre o final da década passada e o início da atual, muitas mudanças tomaram forma através das mídias digitais.

Como fruto desse novo momento, a Be Criativos, empresa sediada em Campina Grande, interior da Paraíba, e até então voltada ao mercado publicitário, precisou se reinventar no ano de 2010. O excesso de concorrência na área e o fortalecimento do mercado digital fizeram Bruno Lucena, fundador da agência, entender a necessidade de uma readequação de foco.

Em visita a São Paulo, o proprietário teve contato com o Branding, atividade que trata da gestão de marcas. Essa era uma percepção nova para o brasileiro, especialmente no mercado nordestino. Bruno havia encontrado então um novo foco de negócios, tornando sua agência pioneira na Paraíba e uma das primeiras na região a atuar na área.

Hoje a Be. Criativos presta justamente um serviço de criatividade, ajudando empresas a encontrarem suas identidades e empreendedores a transformarem suas ideias em estratégias de negócio. “Uma marca deve carregar todo um DNA de conceituação, que é fruto de uma estratégia de diferenciação; é este genoma que irá ditar todas as materializações, discurso e pretensões da empresa”, disse Lucena.

O trabalho consiste em várias etapas e envolve a análise do cenário de mercado da empresa atendida, a estratégia de negócios a ser adotada e vai até o contato final com o consumidor.

Nos últimos meses, o trabalho da Be. ganhou notoriedade nacional, com premiações em concursos. No final de 2014, foi vencedora do prêmio Sebrae Minas Design, pela inovação no desenvolvimento de um aplicativo. No momento é finalista do concurso Coca-Cola Abra Ideias, que busca propostas sustentáveis e inovadoras para fazer parte da marca.

Bruno Lucena também falou sobre a dificuldade em abrir um negócio sem grande investimento. “Comecei a empreender sem nada, tudo que tinha era um computador e muita vontade”, relatou. A empresa só começou a se pagar depois de quatro anos de atividades e a ter lucros há cerca de dois. “Você vai ampliando sua rede de relacionamentos, pessoas vão te indicando e a coisa começa a acontecer”, disse.

Com um modelo de negócio rotativo, a Be. Criativos atende empresas de todo Brasil, geralmente em ciclos de quatro meses. São construtoras, clínicas médicas, escritórios de advocacia e arquitetura. “Sobre clientes de destaque temos o Valor, um cartão de crédito nacional situado no Rio de Janeiro, que estará no mercado em poucos meses. Estamos envolvidos em grandes projetos em Brasília, mas que nos requerem sigilo por enquanto”, revelou Bruno.

Sobre a experiência como empreendedor, ele destacou o crescimento pessoal como maior recompensa. “Empreender é algo incrível, um estilo de vida que aguça todos os sentidos e te obriga constantemente a ser uma pessoa e profissional melhor”, concluiu.

 

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