A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma nova prorrogação, por 30 dias, das investigações do inquérito que apura a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na instituição para proteger familiares e aliados.
A abertura do inquérito foi autorizada no final de abril pelo ministro do STF, Celso de Mello, e tem como base a denúncia feita pelo ex-ministro Sergio Moro. O pedido para abertura do inquérito partiu da Procuradoria Geral da República (PGR). Bolsonaro nega ter interferido na Polícia Federal.
Esse foi inclusive um motivos que culminaram na saída do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, da pasta. Moro alegou falta de autonomia na instituição.
A prorrogação deve ser decidida pelo ministro Celso de Mello, mas ele está de licença da Corte por motivos de saúde.
Uma das medidas pendentes é o depoimento do presidente. Em junho, o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu que Bolsonaro seja questionado sobre como prefere prestar depoimento.
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