BRASIL

Polícia prende segundo suspeito de matar vendedor no Metrô de São Paulo

A polícia de São Paulo prendeu há pouco o segundo suspeito de envolvimento na morte do vendedor ambulante Luiz Carlos Ruas, 54 anos, em pleno dia de Natal. Alípio Rogério Belo dos Santos, 26, foi encontrado após denúncia anônima e já está prestando depoimento na delegacia localizada no interior da Estação Barra Funda, na zona oeste.

Na noite da última terça-feira (27), a polícia já havia prendido o outro suspeito, o ajudante de pedreiro Ricardo Martins do Nascimento, 21. O indivíduo, que é primo de Alípio, foi encontrado em Itupeva, na região de Campinas. Ele estava escondido na casa de amigos.

Ruas, que vendia salgadinhos e refrigerantes na porta da estação Pedro II, na região central da capital paulista, foi espancado até a morte em pleno dia de Natal. Segundo informações pessadas por testemunhas, ele teria tentado defender um homossexual e uma travesti que seriam agredidos pela dupla. Ao intervir na situação, passou a ser alvo dos criminosos.

O vendedor tentou correr para dentro da estação, mas foi alcançado. Ele levou socos e pontapés. Ruas chegou a ser socorrido e levado ao Hospital do Servidor Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. No momento da agressão, não havia nenhum agente de segurança do Metrô por perto. A administração confirmou a ausência dos vigilantes e informou que, no momento da ocorrência, os funcionários faziam ronda em outras estações próximas.

O caso gerou revolta e, na tarde de ontem, foi feito um protesto na estação Pedro II. Outra manifestação estava marcada para ser realizada ainda nesta semana. Na tarde desta quarta-feira, quando Alípio chegou à delegacia na Barra Funda, dezenas de passageiros esperavam no local e grivam a palavra “assassino” para o indivíduo.

Recompensa

O governo de São Paulo publicou nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial do Estado resolução que oferecia recompensa no valor de R$ 50 mil por denúncias que levassem à prisão dos dois agressores.

Ainda não foi informado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo se o autor da denúncia que levou a polícia a prender Alípio será recompensado com o valor.

iG


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