NORDESTE

Presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias afirma que é preciso um cronograma de vacinação melhor elaborado pelo Ministério da Saúde

Revista Nordeste – O presidente do Consórcio Nordeste e governador do Piauí Wellington Dias participou, nesta quarta-feira (16), da cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. A vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, 12 meses para imunizar a “população em geral”.

O documento prevê que primeiro sejam vacinados os grupos considerados prioritários, por estarem mais expostos ao coronavírus ou serem mais vulneráveis à doença. Segundo o Governo Federal, 51 milhões de pessoas serão vacinadas nessa etapa, o que vai exigir 108,3 milhões de doses. Cada pessoa toma duas doses e há uma perda de 5% de vacina decorrente dos processos de transporte e aplicação. No entanto, não há uma data definida para o início da vacinação.

“A parte boa é que o Brasil agora tem um plano estratégico e que o ministro Paulo Guedes e o Congresso Nacional estão garantindo R$20 bilhões para a compra das vacinas necessárias para o país. No entanto, em resumo, faltam as vacinas. Falta o cronograma para saber quanto temos de vacina comprada e qual a garantia para a entrega a partir de janeiro. É a imunização que vai garantir que a gente saia dessa situação, ajude trabalhadores que estão perdendo seus empregos e seus negócios, é o que vai garantir que todas as áreas da economia sejam retomadas”, disse Wellington Dias.

O governador se reúne ainda nesta quarta com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na sede do Ministério da Saúde. “Vamos nos colocar à disposição para garantir cerca de 35 a 50 mil postos de vacinação, garantir vacina em todo o Brasil, mas agora precisamos ter o cronograma, pois é ele que vai nos permitir a etapa final. Precisamos da união de todos, pois temos um inimigo comum que já matou quase 200 mil pessoas no Brasil. Vacina não é uma luta política, mas uma luta para salvar vidas”, afirmou.

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