BRASIL

Recifenses concordam com manifestações ocorridas em junho

Com faixas, cartazes e demonstrações expressivas de anseio por melhorias para o país, as manifestações de junho ocorridas no Recife, mesmo após cinco meses de realizadas, ainda têm a concordância da maioria dos moradores da capital pernambucana. Os resultados da avaliação foram colhidos pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), durante os dias 7 de 8 de novembro com a participação de 624 pessoas com 16 anos ou mais.

Do total dos participantes, o IPMN entrevistou 54,4% cidadãos do sexo feminino e 45,6% do masculino, sendo a maioria delas de 25 a 59 anos (23,2%) e pertencentes ao ensino médio completo ou superior incompleto (46,1%) e com uma renda mensal de até um salário mínimo (47,1%).

Ainda sobre o perfil dos entrevistados, os maiores contingentes são de 40,9% pessoas que possuem emprego com carteira assinada, 15,8% autônomos e 14% não trabalham. A maior parte das pessoas que contribuíram com a amostra está inserida na classe C (62,1%), seguidas da B (29,8%), D (6,9%) e apenas 1,2% são da A.

Com os resultados obtidos observa-se que apesar dos protestos terem sido promovidos há cinco meses, as pessoas ainda são favoráveis às ações. Do total dos participantes, 50,4% afirmaram concordar com os atos públicos, 43% não foram favoráveis e 6,6% não souberam ou não responderam. Mesmo com a opinião da maioria dos entrevistados sendo positiva em relação às manifestações, 87% disseram não ter participado dos protestos.

Além das indagações sobre a participação das pessoas e a concordância ou não das manifestações, o IPMN detalhou as informações com opiniões colhidas em outros aspectos como a contribuição das manifestações, os demais atos públicos ocorridos após junho, a principal reivindicação dos que saíram às ruas, se as pessoas pretendem participar em 2014 de novos atos públicos, entre outros detalhes.

Os delineies de todas as informações obtidas com a pesquisa de número 064/2013 serão divulgadas pelo portal LeiaJá nesta semana com matérias exclusivas sobre a opinião dos entrevistados.

 

iG Pernambuco


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