BRASIL

Reviravolta de Marina e dois novos partidos intensificam troca-troca partidário

A semana foi agitada no meio político com a aproximação do fim do prazo para filiações partidárias de quem vai concorrer a algum cargo nas eleições de 2014. A data para os registros e as mudanças terminou à meia-noite de sábado (5) e deu a largada para que as regras eleitorais passem a valer . Balanço parcial do Congresso mostra que, até o fim da tarde de ontem, 46 deputados e dois senadores trocaram de partido. As duas novas legendas – o Solidariedade (SDD), do deputado Paulinho da Força, e o PROS foram as maiores beneficiadas. A primeira recebeu 21 deputados, e a segunda, 13.

Em seguida vêm o PP, com quatro deputados, e PSB, com dois. PMDB, PSDB, DEM, PR e PSD ganharam, cada um, um deputado. O levantamento ainda não é definitivo porque parlamentares podem avisar sobre a troca até o início da semana. No Senado, foram registradas duas mudanças de partido. A senadora Kátia Abreu (TO) trocou o PSD pelo PMDB e o senador Vicentinho Alves, também do Tocantins, saiu do PR e foi para o SDD.

Outros dois capítulos fundamentais para a disputa do próximo ano se resolveram esta semana: o da ex-senadora Marina Silva e o do ex-governador José Serra. A primeira, após ver rejeitada a Rede Solidariedade pelo TSE, surpreendeu a todos ao se filiar ao PSB do governador de Pernambuco , Eduardo Campos, mas evitou dizer se será vice numa chapa encabeçada por ele, embora seja o cenário mais provável da nova aliança.

O segundo capítulo teve como protagonista o ex-governador José Serra. Convidado para disputar a Presidência pelo PPS, do deputado Roberto Freire (SP), o tucano manteve o suspense até o início da semana, mas anunciou que fica no PSDB para priorizar a derrota do PT . Serra não deve disputar as prévias e abre caminho para a unidade do PSDB em torno do senador Aécio Neves (MG), presidente do partido.

O recém-criado PROS também ganhou projeção esta semana com a filiação dos irmãos Gomes : o ex-ministro Ciro e o atual governador do Ceará, Cid. Os dois romperam com o PSB após a decisão de Campos de deixar o governo Dilma e tentar voo solo para viabilizar sua candidatura.

iG Política


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